sábado, 31 de maio de 2025

HOMEM QUE F0I DADO COMO M0RT0 NÃO DESISTIU DA VIDA E REALIZOU O SEU MAIOR SONHO

Imagem de divulgação

Cláudio Vieira de Oliveira, que tem 45 anos, nasceu com uma má formação congênita extremamente rara. A artrogripose, também conhecida como artrogripose múltipla congênita (AMC), é uma condição rara caracterizada por múltiplas contraturas articulares presentes ao nascer, resultando em limitação de movimento e, em alguns casos, em deformidades.

Já no seu nascimento, os médicos disseram que o pequeno teria poucas horas de vida aos seus pais. Apesar da previsão, Cláudio sobreviveu e vive até hoje como uma pessoa saudável, sem sentir nenhuma dor referente às suas deformidades, o que levou os seus pais a desacreditarem completamente da opinião dos médicos e nunca mais levaram ele a um hospital.

ASSISTA AO VÍDEO E VEJA COMO CLÁUDIO ESTÁ HOJE:

Cláudio disse: “A minha vida de cabeça para baixo é algo muito interessante. Ao longo do tempo eu comecei a conquistar a minha forma de sobrevivência, mas não foi nada fácil. Eu tenho os meus joelhos como se fossem as minhas pernas. Os braços não têm nenhuma utilidade apenas mesmo parados. A artrogripose já é uma condição rara e no meu caso é praticamente única. Se existe alguém com essa deformidade eu não conheço. E é algo muito interessante porque também não só os membros, mas também o meu pescoço, minha cabeça, são virados para trás o que é algo mais raro ainda dentro dessa condição. ”Já a mãe de Cláudio contou com grande entusiasmo: “Sinto feliz porque ele já tem 45 anos e está aqui conosco, ele é meu companheiro. Se ele adoece ou sente alguma coisa fica todo mundo preocupado ”Cláudio informou que a mãe o ajuda com tudo, e o irmão o ajuda a carregá-lo em casa quando precisa para levá-lo ir ao banheiro, dar banho e vestir sua roupa. Ele foi levado nos braços durante todo o seu segundo grau para estudar pelo seu amigo Adnilson.

Adnilson explicou: “A gente tem perna tem braço, muitas das vezes deixamos de estudar de trabalhar e esse cara aqui é espetacular demais. Olhando assim para ele vemos ele ficar quietinho no cantinho no quarto, mas ele sempre teve força de vontade e esperança. Não tinha preguiça para andar, para passear, para conhecer os lugares para estudar. ”A amizade de Cláudio com Adnilson é quase de infância, onde Adnilson foi por muito tempo seus braços e suas pernas e até hoje quando ele precisa realizar algum trabalho o amigo o socorre.

Cláudio seguiu firme nos estudos e se formou em Ciências Contábeis e durante as apresentações de trabalhos da faculdade percebeu que todos queriam ouvi-lo e constantemente pediam para ele falar sobre sua situação e de onde viria toda essa sua força de superação. Então ele começou a ministrar palestras motivacionais e escreveu seu livro: O mundo está ao contrário.

Claudio disse: "Meu trabalho é dar palestras motivacionais em empresas. Acho que nasci designado a cumprir uma missão: ser exemplo de perseverança e superação. Mostro que podemos enfrentar todos os problemas e obstáculos. Temos que aceitar a vida e vivê-la. Gosto de sair com os amigos, danço, namoro, viajo, faço tudo. Essa motivação é fruto de minha família, que nunca me enxergou como um deficiente. Isso me fortalece. Eu nunca imaginaria que eu poderia realizar uma palestra motivacional. Esse pouco que eu faço eu acho que se transforma em muito. ”

Cláudio argumentou: “Eu nunca tive preconceito e agradeço muito a Deus por eu não ter passado por momentos ruins.

Em 2015, um grupo de pesquisadores da universidade americana de Havard e de Brunel de Londres, estiveram no interior do Brasil para examinar Claudio. Eles chegaram a oferecer uma cirurgia corretiva experimental nas quais as chances de sucesso de corrigir o pescoço sem que ele fique paralisado da cabeça para baixo é de menos de 10%, mas o rapaz recusou.

Cláudio disse: "Não quero, nesta altura da vida, aos 45 anos, mexer em um corpo que foi obrigado a se adaptar por décadas. E se eu ficar ainda mais dependente? Mil vezes ser assim e poder viajar, sair com amigos, conhecer pessoas".

Cláudio finalizou: “Eu já me adaptei vivendo assim. Meu objetivo maior é dar prosseguimento. Tudo que eu conquistei foi por meio dessa minha condição especial que me ensinou a continuar e dar sentido e valor à vida. Nunca pensei em desistir. O que eu mais busco é sempre fazer o melhor de mim. ”

E você aí, qual a sua opinião sobre a força de vontade desse brasileiro, que mesmo diante de todas as dificuldades, vive sua vida sem reclamar? Comente.

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